segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Poluição nas praias

Gente,ontem de noite eu estava vendo o Fantástico e achei uma reportagem deles muito interessante que falava sobre a poluição nas praias. Até então eu pensava que apenas uma latinha jogada na areia,na água ou até mesmo na rua, não fazia mal algum, mas descobri que estava errada. Quando vi a reportagem pensei em escrever sobre isso no blog, mas não sabia como. Então, logo depois de acordar eu liguei o computador e entrei no site da rede globo: www.redeglobo.com.br e encontrei a reportagem do dia anterior, copiei e colei, mas fiquei pensando que só copiar e colar não ia convencer muito às pessoas de que uma latinha jogada no lixo estaria salvando milhares de animais, então resolvi escrever esse pequeno comentário acompanhado de um video da reportagem.Espero que vocês gostem.

Lixo e poluição tomam conta de várias praias brasileiras

Companhias de limpeza urbanas de sete cidades separaram e pesaram o lixo recolhido em um quilômetro de praia em um único dia do fim de semana.

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Verão, férias, o azul do mar. Qual é a primeira coisa que vem à cabeça quando se vê uma praia linda?

A) Que vontade de mergulhar!
B) Como é bom ser brasileiro e ter mais de 8 mil quilômetros de litoral
C) Quero mais é estragar tudo isso e encher a areia de lixo

Por incrível que pareça, milhares e milhares de pessoas Brasil afora andam escolhendo a letra C.

A turista portuguesa Aurélia Martins sobe nas tamancas: “Acho que é uma vergonha para o Brasil, uma vergonha para Salvador e é um atentado à natureza”.

Atrás da pilha de lixo existe uma praia. É a famosa Praia de Boa Viagem, no Recife. Em Fortaleza, o problema é o mesmo da capital pernambucana. O calor da capital cearense dá uma pista sobre o tipo de lixo que é mais produzido: 70% são cocos que, depois de consumidos, vão parar na areia da praia.

"Eu me revolto com a própria população que não colabora. Em vez de pegar o lixo e colocar dentro da cesta, joga no chão, na frente da gente mesmo", reclama o gari José Marques da Silva.

A pedido do Fantástico, as companhias de limpeza urbanas de sete cidades separaram e pesaram o lixo recolhido em um trecho de um quilômetro de praia em um único dia de fim de semana. A campeã foi Salvador: os lixeiros recolheram 7,5 toneladas em Piatã. Em segundo, ficou Fortaleza, mais de seis toneladas na Praia do Futuro. Só de cascas de coco foram quase cinco toneladas.

"A imagem da praia em um dia de segunda-feira é horrível, é um deserto, parece um aterro sanitário. Muito lixo e muita casca de caranguejo, os próprios barraqueiros não zelam pelo ambiente", lamenta o fiscal de limpeza Manuel Bomfim Alves.

Em terceiro lugar ficou Guarujá. Foram cinco toneladas de lixo em Pitangueiras. Em quarto, Recife, na Praia de Boa Viagem, com pouco mais de duas toneladas, seguida por Natal, com uma tonelada na praia de Redinha.

É tanto lixo que o ambientalista Adriano Artoni chega a retirar sozinho 300 quilos nos fins de semana das praias do Recife. “Eu tenho um pequeno museu, que tem dentadura, fogão, geladeira, capacete, ossos humanos. Tudo o que e recolhido nos rios e nos mares”, conta o ambientalista.

Só de sofás, Adriano já recolheu 85.

Duas cidades das regiões Sudeste e Sul se saíram um pouco melhor. A Praia de Canasvieiras é uma das mais movimentadas de Florianópolis. Tem pouco mais do que dois quilômetros de extensão e, ao longo de toda a faixa de areia, há lixeiras a cada 20, 30 metros. Quer dizer: o banhista não tem desculpa para deixar sujeira na areia.

Coincidência ou não, fato é que Florianópolis teve o melhor resultado no teste do lixo do Fantástico. No quilômetro de praia pesquisado, os garis recolheram apenas 125 quilos nas areias.

No Rio de Janeiro, a praia pesquisada foi Copacabana. A quantidade recolhida foi 870 quilos. O que muita gente não se dá conta é que sujeira atrai sujeira. O lixo deixado pelos banhistas atrai ratos e pombos. Isso para não falar nos animais de estimação, que não deveriam vir à praia.

"As pessoas não cumprem a legislação, principalmente cedo, e trazem os animais para cá", destaca a secretária de meio ambiente do Rio de Janeiro Vera Lúcia de Oliveira.

Diego Costa é veterinário. Mas ele não quer nem saber: "Cachorro não pode passar muita doença porque meu cachorro é vacinado. Sabia que é proibido".

"Seria fácil trazer saco, acumular o que consome na praia e levar até um container. A cidade ia agradecer muito”, sugere o diretor da Comlurb Luiz Guilherme Gomes.

Some-se a isso tudo o velho problema das águas poluídas pela falta de tratamento, e o resultado é que banho de mar em algumas cidades brasileiras pode ser uma roubada: das praias pesquisadas em Florianópolis e Rio de Janeiro, o banho de mar só é liberado com restrições. Nas outras cidades, os trechos visitados pelo Fantástico estão liberados.